“O Último Paciente ” é um grito assertivo à desconstrução do ser humano

O livro “O Último Paciente” é a primeira obra em nome próprio de Nuno Carvalho Silva.

Editado pela Epopeia Books, em Junho de 2023, esta é a primeira parte de uma sequela que apresenta Nuno como romancista. “O Último Paciente”, conta-nos a história de Pedro e Laura, ele psicólogo e ela a paciente, onde os acasos da vida distorcem e invertem a perceção do leitor.

Pelas palavras de João de Brito, ator, encenador e diretor artístico do LAMA Teatro, a quem competiu escrever o prefácio do livro, “A história é muito visual e isso torna-a fluída” descreve João de Brito. “Existe uma sensação de abstração imersiva para explicar como as personagens se sentem” complementa.

“Esta é uma viagem sobre o tempo e sobre mim. É uma reflexão contemplativa sobre crescimento e sobre todos os fragmentos e versões do ser.” descreve Nuno, na 1ª de duas notas biográficas a que dá o nome de eclipse no livro. 

Nuno apresenta-nos este livro como um grito assertivo à desconstrução e reconstrução do ser humano. Um sim à possibilidade e à liberdade.

 

Segundo o autor, ainda que se debruçando sobre as temáticas da saúde mental, não é um livro sobre psicologia. Pretende-se apenas ilustrar as várias formas de materialização dos estados de espírito na relação com os outros, mas, sobretudo, connosco próprios e, com isso, atenuando a ingrata perceção de que estamos sozinhos.

“O trauma desta última paciente é a semente de tantas e de tantos. Não parecendo, é uma personagem extremamente vulnerável. Vulnerável perante os outros e perante si própria.” conclui João Almeida Nunes, médico e responsável pelo posfácio do livro.

A obra, que teve a sua apresentação no dia 28 de junho de 2023, nos claustros do Museu Municipal de Faro, está agora disponível para ser adquirida nas FNACs do Forum Algarve e do Algarve Shopping. Pode também ser adquirido na nossa loja on-line.

Anterior
Anterior

“Fui Colher Uma Romã” encerra o ciclo do EP “As Horas Que São”

Próximo
Próximo

“Temos de ter o coração aberto, somos todos iguais” diz Sandra Ramos